Os pré-candidatos a prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), Toinho do Sopão (PTN), Ítalo Kukamoto (PSC), Geraldo Amorim (PDT), Renan Palmeira (PSOL) e Lourdes Sarmentos (PCO) podem começar a campanha eleitoral de outubro próximo com prejuízo. Em ato judicial publicado no Diário Eletrônico desta segunda-feira (25) a Justiça Eleitoral suspende as cotas do fundo partidário das legendas dos postulantes.
Além das siglas que pretendem lançar candidatos ao pleito municipal, em decisão do juiz José de Carvalho Soares da 76ª Zona Eleitoral, o repasse foi cortado do PPS – que retirou a candidatura de Nonato Bandeira para formar aliança com os petistas – e de mais 13 partidos: PC do B, PCB, PHS, PR, PSDC, PSL, PT do B, PTB, PTC, PV, PRP, PRTB, PMN.
Os diretórios municipais das siglas em João Pessoa tiveram a penalidade aplicada por não terem prestado as contas anual em tempo hábil exigido por lei do exercício financeiro de 2010 (PC do B, PCB, PCO, PDT, PHS, PMN, PPS, PR, PSC, PSDC, PSL, PT do B, PTB, PTC, PTN, PV, PRP, PRTB e PSOL) e de 2011 (PC do B,PCB, PCO, PMN, PR, PSC, PSDC, PSL, PT do B, PTB, PTN, PV, PT, PRTB e PSOL).
Em trecho da decisão o juiz José de Carvalho Soares certifica que as legendas foram notificadas para “regularização da omissão de prestação de contas”, porém “vencido o prazo estipulado, os referidos partidos continuaram omissos”, portanto, as siglas, pelo tempo em que permanecerem em desacordo com a obrigação perante à Justiça Eleitoral, terão suspenso o repasse dos recursos, fundamental nas campanhas eleitorais.
Naira Di Lorenzo - MaisPB
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