Quase um milhão de pessoas terão acesso a remédios gratuitos contra asma a partir de 2a feira


Quase um milhão de pessoas poderão adquirir gratuitamente, a partir da próxima segunda-feira (4), três medicamentos para o tratamento de asma, em 554 farmácias do Ministério da Saúde e 20.374 estabelecimentos da rede privada, conveniadas ao programa Farmácia Popular. 
Os remédios foram incluídos na Ação Saúde Não Tem Preço. Antes, eles eram oferecidos à população com até 90% de desconto nas unidades do programa.
Os pacientes interessados devem apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade nas farmácias.
Para combater a asma, serão distribuídos os medicamentos brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Segundo levantamento do ministério, a doença tem um alto impacto na saúde infantil e está entre as principais causas de internação de crianças de zero a seis anos de idade.
Em 2011, foram registradas 177,8 mil internações por causa da asma no Sistema Único de Saúde (SUS).  Desse total, mais de 77mil foram crianças nessa faixa etária.  E cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano em decorrência da doença.
A nova ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado pela presidenta Dilma Rousseff no início deste mês. “Começamos a reduzir as internações nos últimos dez anos e a distribuição de remédios gratuitos vai diminuir as aflições dos pais que têm crianças com asma”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quinta-feira (31), na divulgação do balanço do Plano Brasil sem Miséria.
Atualmente, o Programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas no tratamento de asma. O secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha, informou que “a estimativa é a de que este número possa quadruplicar, como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento”.
Gadelha ressaltou a importância da inclusão dos novos produtos no programa. “A incorporação destes medicamentos ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O valor de referência será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão”.
Fonte: Portal Planalto

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