Duas comunidades de pequenos agricultores e criadores são beneficiadas pelas ações do Projeto Cooperar Caprinocultura no município de São José do Sabugi. Foram investidos R$ 179,3 mil na doação de animais e equipamentos a 25 famílias.
Na comunidade Riacho da Serra, 14 famílias foram beneficiadas com 75 matrizes de aptidão leiteira, quatro reprodutores leiteiros, uma picadeira, 15 kits para ordenha, ração, medicamentos e um tanque de resfriamento. Já na comunidade Latadinha, 11 famílias tiveram acesso a 55 matrizes leiteiras, três reprodutores, três picadeiras, 11 kits para ordenha, duas pistolas de vacinação, dois pulverizadores, baldes para transporte de leite e dois freezers.
“Comecei com cinco matrizes e hoje tenho umas 20. Já estou devolvendo os animais do projeto. Com esse trabalho conseguimos garantir nosso sustento”, diz Damião Araújo, um dos beneficiários da comunidade Riacho da Serra. Um dos critérios para adesão é o repasse de filhotes a outras famílias, que darão continuidade ao projeto, numa espécie de fundo rotativo. A comunidade que começou com 14 famílias beneficiadas agora tem 18 que participam do projeto.
“Todo agricultor deveria se integrar a esse programa”, comemora José Neves de Assis, que começou com cinco matrizes que geraram nove filhotes, dos quais quatro foram repassados ao fundo rotativo. Na comunidade Riacho da Serra nasceram 73 animais, morreram quatro. Dos 69 vivos há 38 machos e 31 fêmeas, que produzem 2.881 litros de leite por mês.
Na comunidade da Latadinha, o projeto começou com 11 famílias e hoje tem 15 beneficiadas graças à rotatividade dos repasses. “Para mim foi uma grande solução, pois aqui não tínhamos renda. A venda do leite ajuda no orçamento”, revela Eronilda do Nascimento.
Em Latadinha nasceram 75 animais e morreram sete. Dos 68 animais vivos, 36 são machos e 32 são fêmeas, que chegam a produzir mensalmente 3.023 litros de leite.
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